
Adepará inicia fiscalização de circulação do pescado paraense durante a semana santa
13/03/2025
Receita Federal começa a receber declarações do Imposto de Renda 2025 nesta segunda-feira (17)
17/03/2025A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), por meio da Regional de Capanema, na região de Integração Rio Caeté, nordeste paraense, realizou nesta semana o primeiro Curso de Agente Vacinador para Brucelose de 2025. As aulas teóricas foram ministradas no Sindicato Rural de Capanema, e as aulas práticas na Fazenda Agropecuária Boa Terra, referência na produção de leite na região.

Ministrado pelo médico veterinário e fiscal agropecuário Gerlan Alvarenga, o curso abordou as diretrizes dos programas Nacional e Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose, as principais legislações e os procedimentos de biossegurança que devem ser observados na vacinação. A turma foi formada por vaqueiros, estudantes, moradores das comunidades e produtores rurais.
“Nós capacitamos esse público para que possam atuar na região e fazer a vacinação com segurança porque, como se trata de uma vacina viva, existe risco na manipulação. A vacinação das bezerras garante uma produção de leite livre de doenças e, consequentemente, produtos derivados do leite mais seguros ao consumidor“, informou Gerlan Alvarenga.

O consultor rural Adriano Paiva foi um dos participantes do curso. Sua família tem uma propriedade em Capanema, onde cria cerca de 20 bovinos para retirada de leite. “Eu sabia que essa vacinação era obrigatória, mas não sabia que tinha todo esse procedimento a ser seguido. Não sabia, por exemplo, que havia toda a exigência sobre o uso de EPIs (equipamentos de proteção individual). Agora, a vacinação vai ser com todo o equipamento certinho”, informou.
Conscientização – Atenta à importância da vacinação para o controle da Brucelose, a produtora rural Gineide Ribeiro, proprietária da fazenda onde ocorreu a aula prática, capacitou seus funcionários. “É uma doença que oferece riscos à saúde, a nós. Quem manipula a vacina precisa ter esse conhecimento prévio. Economicamente, os danos causados ao produtor são grandes. Quanto mais conscientização do controle dessa doença, quanto mais consciência, mas o produtor vai ter ganhos”, complementou a produtora.

Agência Pará